No passado dia 20 de abril, os parceiros das últimas redes URBACT III encontraram-se em Coimbra para partilharem as suas experiências e darem a conhecer os impactos do programa URBACT nas suas cidades e regiões, num evento promovido pelo Ponto URBACT Nacional, sob a responsabilidade da Direção-Geral do Território, coorganizado com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.
O 3.º Encontro Nacional URBACT III teve lugar no Convento de São Francisco, um exemplo notável de reabilitação do património, gentilmente cedido pela Câmara Municipal de Coimbra. O evento contou com a participação dos parceiros URBACT portugueses das Redes de Planeamento de Ação em curso, das Redes Piloto ativas (Rede Global Goals for Cities, Mecanismo de Transferência UIA e Redes de Transferência - 2.ª vaga) e, ainda, das Redes de Transferência cujos trabalhos foram concluídos em 2021. Contaram-se perto de 60 participantes, que incluíram ainda representantes da Direção-Geral do Território (DGT), das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (designadamente, as CCDR Norte, Centro, Algarve e Lisboa e Vale do Tejo) e da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, entidades que integram o Grupo de Ligação URBACT.
Ainda durante a manhã, os participantes interagiram através de atividades de “quebra-gelo”, já habituais nos encontros URBACT, incluindo uma speed presentation, em que os parceiros tiveram oportunidade de mostrar uma imagem marcante da sua experiência URBACT e de a descreverem de modo sucinto.
Veja os postais de alguns parceiros @URBACT das redes mais recentes, apresentados no 3.º Encontro Nacional @URBACT III, realizado em #Coimbra no dia 20 de abril. pic.twitter.com/a6MPD54uKx
— URBACT NUP Portugal (@URBACT_PT) April 26, 2022
Após o almoço volante de networking, servido no claustro do Convento, a tarde foi preenchida com uma sessão de world café, em que os participantes se distribuíram por cinco grupos distintos e partilharam os impactos gerados pelo URBACT nas suas cidades e regiões, procurando responder às questões:
- Que competências e práticas de planeamento integrado foram desenvolvidas?
- Que mudanças houve em termos de relações transnacionais?
- A participação no URBACT potenciou o acesso a novas fontes de financiamento?
- Que novas práticas inovadoras e/ou de governança participativa foram adotadas ao nível local?
- Que novos atores foram trazidos para o processo e que necessidades de capacitação manifestaram?
No final da sessão, os moderados de cada mesa partilharam as conclusões da discussão, destacando-se as mudanças positivas introduzidas pelo URBACT no funcionamento dos municípios e da sua relação com os cidadãos, bem como na capacitação dos técnicos.
Houve ainda tempo para Fernando Rosa, representante nacional do Comité de Monitorização URBACT, falar do URBACT IV, o novo programa a ser lançado no verão deste ano, no âmbito do qual está prevista a abertura de uma chamada para novas Redes de Planeamento de Ação, já no outono.
Este regresso aos encontros presenciais, com um formato concebido em conjunto pelas entidades organizadoras e pelas CCDR, teve grande adesão por parte dos parceiros URBACT, que puderam retomar o espírito de encontro e intensa partilha de experiências, característicos do programa, num espaço inspirador e cujas excelentes condições contribuíram para o sucesso do evento.