Urb-En Pact – Ações de sensibilização sobre energia mais apelativas através de jogos

Edited on 11/04/2022

Vamos descobrir como a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho ajuda na sensibilização para a transição energética. Graças à implementação de uma ação de pequena escala (small-scale action) URBACT, a cidade testou com sucesso a utilização de jogos nas escolas.

 

Foram empreendidas uma reflexão conjunta e uma análise crítica, com base na experiência da AREA Alto Minho pré e pós a crise pandémica de Covid 19, no contexto dos projetos “Alto Minho Energenius” – teatro de marionetas interativo e quiz sobre energia; “Alto Minho adaPT” – exploração conjunta de iBook e jogo de cartas de estratégia; “Kids4energy” – jogo de computador sobre energia utilizando comandos Wii.

Os objetivos eram: avaliar o interesse dos municípios e escolas do Alto Minho no desenvolvimento de ações de sensibilização sobre Ação Climática (mitigação/adaptação), com ênfase na Energia; determinar a abertura e eficácia relativamente à utilização de jogos como uma ferramenta de empoderamento e sensibilização.

Estas ações destinavam-se a professores e alunos das escolas básicas da região do Alto Minho, tendo beneficiado delas, durante o ano letivo 2018-19, 2 180 alunos e 123 professores, apesar de se tratar de ações piloto.

Em termos de resultados, todos os municípios manifestaram interesse nestas ações (alguns até designaram funcionários para beneficiarem da capacitação) e o feedback geral da parte dos participantes foi extremamente positivo.

Relativamente às lições aprendidas, destacam-se as seguintes: necessidade de envolver os professores desde uma fase inicial (preferencialmente na fase de planeamento); necessidade de estabelecer uma estratégia, definir objetivos claros, comunicar eficazmente a metodologia e definir antecipadamente o papel a desempenhar por cada indivíduo; assegurar que os professores beneficiam das ações de capacitação e adquirem conhecimentos; os alunos, como influenciadores sociais, desempenham um papel crucial na disseminação de mensagens na comunidade; necessidade de manter as ferramentas atualizadas e de garantir a coerência entre o que é ensinado nas escolas e a informação que é disponibilizada durante as ações de sensibilização; não existe uma “abordagem ótima”, sendo que as ferramentas, a linguagem e o nível de aprofundamento devem ser ajustados ao tópico e ao grupo alvo.

A principal conclusão foi a de que os alunos são mais recetivos a uma abordagem que utiliza o entretenimento como meio de aprendizagem em oposição aos métodos de aprendizagem convencionais.

 

Autoria: Hélène Mazaleyrat, submetido a 01 de abril de 2022

Submitted by Maria João Matos on 11/04/2022
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